ENXERGAVA TUDO PRETO, PONTILHADO COMO SE TIVESSE CAIDO EM UM APARELHO FORA DO AR, CHAPISCADO CALEIDOSCÓPIO NEGRO DE VERÃO. SENTADA NO BARCO CONTINUEI IMÓVEL DE CORPO, POR QUE A MENTE TINHA A VORAZ ÂNSIA DE ESCREVER QUALQUER COISA, QUALQUER LINHA ABSURDA, DESNUDA, AGUDA , FELPUDA, CASACUDA, LÍRICA, TESUDA, CARNUDA, DUVIDOSA, ASQUEROSA, SEI LÁ...

domingo, 31 de agosto de 2008

Regia Vitória Beija o Sapo

ÁGUA NEGRA xiiiiiii °° 2 elemento
A solução foi pregar na porta do banheiro: “INTERDITADO”, e a noite correu muito bem, casa cheia, tudo sobre controle. No dia seguinte, Ian chamou seu sócio para ajudá-lo a dar um jeito no problema. O homem sugeriu que fossem olhar a caixa d’água. Os dois subiram na laje da casa, abriram-na e nada constataram. De fato, tinha um lodo que crescia gradativamente em sua parede, como se isso não fosse tão comum. E acredito que em todos os reservatórios de água do mundo inteiro são cultivados musgos, talvez, em alguns casos já tenham brotado briófitas evoluídas desses musgos, capazes de enegrecer qualquer diâmetro de fibra. Mesmo sabendo disso, os homens paranóicos chamaram um limpador de caixas d’água, de gordura, de passagem, de pandora – brincadeira – não pude me conter em fazer esta associação com este trabalho medonho.

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